AULA PRÁTICA: TEMPO DE SANGRAMENTO


DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA


PROF. DR. LUIS CARLOS F. CARVALHO


 

Objetivo: Demonstrar o tempo de sangramento indicativo de alteração nas plaquetas.

Princípio: Esse exame é normalmente solicitado como forma de complementar os outros exames e é útil para detectar qualquer alteração nas plaquetas e é feito por meio da realização de um pequeno furo na orelha, que corresponda à técnica de Duke, ou de um corte realizado no antebraço, chamada de técnica de Ivy, e, a seguir, contagem do tempo em que há o estancamento do sangramento.

Material: Lanceta; papel de filtro ou papel toalha; cronômetro; algodão; álcool 70%.

Método: Para fazer a técnica de Ivy, é aplicada pressão no braço do paciente e, em seguida, é feito um pequeno corte no local. No caso da técnica de Duke, o furo na orelha é feito por meio de uma lanceta ou um estilete descartável. Em ambos os casos, o sangramento é avaliado a cada 30 segundos por meio de um papel filtro, que absorve o sangue do local. O teste tem fim quando o papel filtro não absorve mais o sangue.

 

Interpretação:

Após a realização do furo, o médico ou técnico responsável pelo exame contabiliza o tempo que o sangue coagula e monitora por meio de um papel filtro que absorve o sangue do local. Quando o papel filtro não absorve mais o sangue, o teste é terminado. Caso o exame tenha sido feito por meio da Técnica de Ivy, que é a do braço, o tempo normal de sangramento é entre 6 e 9 minutos. No caso da técnica de Duke, que é a da orelha, o tempo normal de sangramento é entre 1 e 3 minutos.


Comentário:

Na aula prática com os alunos de enfermagem, duas pessoas se voluntariaram para testar o tempo de sangramento, cada qual para a técnica de Ivy e técnica de Duke. Na primeira voluntária, foi usada primeiramente a técnica de Ivy, onde usou-se álcool 70% e uma bola de algodão para higienização e assepsia da região a ser perfurada, que no caso foi a extremidade do dedo indicador. Logo após foi usado um objeto semelhante a uma caneta que tem em seu interior uma agulha para fazer a perfuração e observou-se o sangramento e previamente se usou o papel absorvente para reter o sangue em questão; utilizou-se desse método até que o sangue parasse por completo e o tempo exato em que ocorreu tal evento foram de 2 minutos.

Para o segundo voluntário, utilizou-se a segunda técnica, onde foi-se realizado os mesmos cuidados de higienização e assepsia e obteve-se como resultado de estancamento de sangue em exatos 1 minuto e 13 segundos.


 


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